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"EUA não vão deixar a Ucrânia fracassar", diz secretário de Estado da Defesa norte-americano

Zelenskyy agradeceu o envio de mais armamento e munições aos aliados da Ucrânia
Zelenskyy agradeceu o envio de mais armamento e munições aos aliados da Ucrânia Direitos de autor Armando Babani/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Armando Babani/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De  Euronews
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Lloyd Austin prometeu que os EUA vão estar ao lado de Kiev nos esforços para derrotar a Rússia. Apesar da falta de munições, a Ucrânia continua a contra-atacar.

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O secretário de Estado da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, reiterou na terça-feira que os Estados Unidos "não vão deixar a Ucrânia fracassar", durante uma reunião com responsáveis da Defesa de todo o mundo, na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha.

Numa visita à Alemanha, Lloyd Austin disse que os militares na Ucrânia continuam a "desgastar as capacidades do Kremlin". "A Ucrânia não vai recuar e os EUA também não", assegurou, ao lado do ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov.

As declarações foram feitas numa altura em que o Congresso continua a atrasar a aprovação de ajuda financeira adicional à Ucrânia. Kiev espera ter munição suficiente a partir do próximo mês para defender sua linha de frente. 

Na terça-feira, a Alemanha anunciou uma nova parcela de ajuda de 500 milhões de euros para a Ucrânia. Já a Chéquia prepara-se para entregar milhares de projéteis de artilharia adquiridos a países terceiros, uma semana após ter posto em marcha o programa de aquisição conjunta de munições para a Ucrânia.

"Outros países estão a juntar-se à iniciativa. Obrigado a todos. [...] Estou grato a todos os países que estão genuinamente a trabalhar para dar a substância adequada a esta nossa prioridade. Também gostaria de agradecer à Alemanha hoje pelo pacote de defesa de 500 milhões de euros. Inclui artilharia e veículos blindados. Apreciamos muito a contribuição alemã para a proteção das vidas ucranianas e da nossa independência", agradeceu o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy.

Apesar da falta de munições e de as tropas ucranianas estarem a ser fortemente superadas pela Rússia no campo de batalha, a Ucrânia continua a contra-atacar.

A cidade russa de Engels na região de Saratov, no oeste do território russo, foi atacada por drones na madrugada de quarta-feira. Pelo menos quatro explosões foram ouvidas por testemunhas locais.

O Ministério da Defesa da Rússia e as autoridades locais alegaram que "cinco veículos aéreos ucranianos não tripulados foram destruídos por sistemas de defesa aérea nas regiões de Belgorod e Saratov".

Engels alberga a base aérea das Forças Aeroespaciais Russas "Engels-2", onde estão situados alguns bombardeiros estratégicos para lançamento de mísseis na Ucrânia. A base aérea já foi atacada várias vezes.

Mais cedo, destroços de um míssil ucraniano S-200 caíram no centro e em outras áreas de Kursk, junto à fronteira com a Ucrânia. Não há vítimas a reportar, afirmaram as autoridades russas.

Na terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, comentou os ataques de drones ucranianos na Rússia, durante uma conferência de imprensa com jornalistas internacionais. 

"O que quer que esteja a acontecer, é uma consequência direta da agressão ilegal e não provocada da Rússia contra a Ucrânia. Se Putin não lançasse a agressão, milhares de russos não seriam mortos na Ucrânia e nada estaria a acontecer na própria Rússia", sublinhou Kuleba.

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