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Reconhecimento do Estado palestiniano é apenas um "pequeno passo", dizem espanhóis

Um rapaz carrega uma bandeira da Palestina durante um protesto em apoio aos palestinianos, em Barcelona
Um rapaz carrega uma bandeira da Palestina durante um protesto em apoio aos palestinianos, em Barcelona Direitos de autor Emilio Morenatti/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Emilio Morenatti/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De  Jaime Velazquez
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Espanha anunciou em conjunto com a Noruega e a Irlanda que vai reconhecer oficialmente o Estado da Palestina a 28 de maio.

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A Espanha irá juntar-se aos 139 países de todo o mundo e aos nove da União Europeia que já reconhecem o Estado palestiniano. 

Na Universidade Complutense, onde mais de 500 professores e alunos estão acampados há mais de 16 dias, o anúncio de Pedro Sánchez é apenas um pequeno passo. E asseguram que continuarão aqui até que a Espanha rompa relações com Israel.

"Parece-nos que são gestos vazios, que não serve de nada reconhecer o Estado palestiniano quando se está a tentar fazer com que desapareça. Não serve de nada quando a Espanha continua a vender armas a Israel, quando Israel está a cometer um genocídio. Por isso, o que pedimos é que cortem realmente relações com Israel e ponham termo ao comércio de armas, porque é isso que ajuda verdadeiramente o povo palestiniano", diz um porta-voz dos estudantes da univerdade à Euronews.

A decisão do executivo estava inicialmente prevista para o Conselho de Ministros da passada terça-feira, mas foi adiada para tentar harmonizar a declaração com outros países da União Europeia, com os quais a Espanha assinou uma declaração conjunta em 22 de março.

"Trata-se de um passo muito positivo, porque é mais um exemplo de como os países europeus apoiam a condenação do genocídio e a exigência de direitos humanos plenos e absolutos para o povo da Palestina. Assim, penso que se trata de um efeito borboleta, um efeito que pouco a pouco não creio que demore muito tempo até que os países europeus rompam relações diplomáticas. E não creio que demore muito tempo até que Israel se torne um Estado podre na comunidade internacional", afirma Eva Aladro, professora catedrática de Teoria da Informação na Universidade Complutense de Madrid.

O anúncio foi feito em coordenação com a Irlanda e a Noruega com o objetivo de desencadear novas adesões. Mas uma posição comum da União Europeia está ainda longe, especialmente no contexto de uma luta eleitoral em que a Guerra de Gaza já se tornou uma das questões mais divisórias entre os eleitores dos Estados-Membros.

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