Aprovada pelo parlamento e promulgada no mesmo dia, a legislação amplia os poderes do procurador-geral sobre dois órgãos-chave: o Gabinete Nacional Anticorrupção da Ucrânia (NABU) e o Gabinete Especializado de Procuradores Anticorrupção (SAPO).
Os críticos alertam que esta medida ameaça a independência das duas agências, podendo enfraquecer a supervisão e prejudicar a candidatura da Ucrânia à adesão à UE.
A Transparência Internacional e funcionários da UE manifestaram preocupação, enquanto os manifestantes acusaram o Governo de privilegiar a lealdade em detrimento da reforma.
A luta contra a corrupção continua a ser central para as esperanças da Ucrânia de aderir à UE e para o apoio financeiro ocidental contínuo, no contexto da guerra em curso.