A digressão europeia do presidente egípcio levou esta sexta-feira Abdel Fattah al-Sisi a Budapeste. No encontro com o primeiro-ministro húngaro
A digressão europeia do presidente egípcio levou esta sexta-feira Abdel Fattah al-Sisi a Budapeste. No encontro com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, o chefe de Estado egípcio aproveitou não só para reforçar a cooperação entre os dois países, como para tentar ganhar um aliado para o Cairo na União Europeia.
Na conferência de imprensa que fechou o encontro, Orbán disse que “o Egito é um país especial. Sem o Egito, não há estabilidade no mundo árabe. E, como o mundo moderno reduziu as distâncias, podemos dizer que, sem um Egito estável, também não haverá estabilidade na Europa”.
Al-Sisi agradeceu o “comportamento positivo da Hungria face ao Egito, em contraste com a postura negativa assumida por outros países, que ignoram os desafios que o Egito enfrenta”.
Há três dias, a passagem do presidente egípcio por Berlim ficou marcada por críticas da própria chanceler alemã a respeito da aplicação da pena de morte no Egito.
O correspondente da euronews em Budapeste, Attila Magyar, diz que “depois dos acontecimentos recentes da digressão europeia, al-Sissi tenta alcançar uma certa consolidação, mas o caminho a percorrer ainda é longo. [Desta vez], a pena de morte ficou fora das discussões e os jornalistas não puderam colocar questões”.