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Conflitos armados e seca prolongada aumentam fome no planeta

Um homem armado é fotografado perto da aldeia de Nialdhiu, Sudão do Sul
Um homem armado é fotografado perto da aldeia de Nialdhiu, Sudão do Sul Direitos de autor REUTERS/Siegfried Modola/Foto de Arquivo
Direitos de autor REUTERS/Siegfried Modola/Foto de Arquivo
De  Euronews com Lusa
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Em 2017, 124 milhões de pessoas sofriam de fome em mais de meia centena de países

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O número de pessoas que passaram fome em 2017, em várias regiões do mundo, subiu para 124 milhões, essencialmente devido à intensificação dos conflitos e à seca persistente que afetaram meia centena de países.

Os números são avançados no "relatório mundial sobre as crises alimentares" de 2018, publicado pela União Europeia, pelo Programa Alimentar Mundial (PAM) e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).

"Duas em cada três pessoas com fome são de países que vivem crises prolongadas", segundo diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva:

"A seca em África é a principal questão. Vimos quando o El Niño afetou vários países: é a pior combinação, conflito e seca."

Países envolvidos em conflitos ou com uma situação de "grave insegurança", como "o Iémen, o norte da Nigéria, A Républica Democrática do Congo, o Sudão do Sul ou a Birmânia", estão entre os mais afetadas pela "fome aguda" no ano passado. 

Neven Mimica, Comissário Europeu para a Cooperação Internacional e Desenvolvimento:

"Temos de abordar a segurança, o desenvolvimento e assuntos humanitários de forma mais coordenada e reconhecer a complexidade dos cenários de crise e o número crescente de necessidades sem resposta, não apenas quando oferecemos assistência humanitária a curto prazo, mas também nas respostas a longo prazo."

Cento e vinte e quatro milhões representa uma subida particularmente alarmante, quando vemos que o mesmo relatório apontava para 2015, apenas dois anos antes, 80 milhões de pessoas afetadas pela fome no planeta.

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