Segunda volta das Presidenciais: veja quem apoia quem

Apoios aos candidatos da segunda volta começam a posicionar-se
Apoios aos candidatos da segunda volta começam a posicionar-se Direitos de autor REUTERS/Sergio Moraes/Rodolfo Buhrer
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De  Francisco Marques com Reuters, AP, AFP
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PDT, de Ciro Gomes, e REDE, de Marina Silva, anunciam posicionamento político no duelo Bolsonaro (PSL) - Haddad (PT) marcado para 28 de outubro

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A meio da primeira semana após a primeira volta das eleições presidenciais do Brasil, os diversos partidos continuam a anunciar os respetivos posicionamentos para a "final´issima" entre os candidatos do Partido Social Liberal (direita) e do Partido dos Trabalhadores (esquerda).

O Partido Democrático Trabalhista, do terceiro mais votado no primeiro turno, Ciro Gomes, mostrou-se firme na orietação esquerdista e anunciou quarta-feira um "apoio crítico" a Fernando Haddad (PT).

A maioria dos partidos da coligação de apoio ao Partido da Social Democracia Brasileira declaram-se neutros perante o duelo da segunda volta. Apenas o Partido Trabalhista Brasileiro, embora alinhado à esquerda, anunciou apoio a Bolsonaro, seduzido pelo programa económico do candidato do PSL.

Os de centro-direita parecem estar a manter-se mais fiéis à ideia de oposição à esquerda, sem contudo assumir um claro apoio ao antigo capitão.

A comissão Executiva Nacional do PSDB, cujo líder, Geraldo Alckmin, fez parte dos boletins no primeiro turno, mas nem chegou aos cinco por cento dos votos (4,76%), decidiu "não apoiar um nem outro". "Mas os militantes, os filiados e os líderes estão liberados" para exercer o voto como quiserem, anunciou Alckmin.

Pelo menos um dos militantes do PSDB já se decidiu. João Dória, o candidato do PSDB ao lugar de Governador de São Paulo (vai disputar a segunda volta com Márcio França, do PSB), diz ser impossível apoiar "um partido que roubou o Brasil" e por isso anunciou apoio a Bolsonaro.

O candidato afeto à extrema-direita brasileira tem gerado no entanto alguma preocupação além fronteiras, por exemplo, junto do executivo de esquerda liderado em Espanha por Pedro Sánchez

A suposta ameaça de Bolsonaro seguir a linha de Trump e tirar o Brasil do Acordo de Paris revela-se "de uma enorme preocupação" para o presidente do Governo espanhol.

O momento da decisão aproxima-se para os brasileiros. Jair Bolsonaro e Fernando Haddad têm duelo marcado nas urnas a 28 de outubro.

Saiba que partidos já se posicionaram para a segunda volta

  • Partido Democrático Trabalhista (PDT, centro-esquerda): Fernando Haddad;

  • Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB, centro-direita): neutro;

  • Novo (direita): neutro;

  • Patriota (Patri, extrema-direita): neutro (não oficial);

  • Movimento Democrático Brasileiro (MDB, centro): (por anunciar);

  • Rede Sustentabilidade (REDE, centro): neutro;

  • ** Podemos** (PODE, centro): neutro;

  • Partido Socialismo e Liberdade (PSOL, esquerda): Fernando Haddad;

  • Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU, extrema-esquerda): (por anunciar);

  • Democracia Cristã (DC, direita): neutro;

  • Partido Pátria Livre (PPL, esquerda): Fernando Haddad.

Partidos sem candidatura

  • Partido Progressista (PP, centro): neutro;

  • Partido Republicano Brasileiro (PRB, centro-direita): neutro;

  • Partido Socialista Brasileiro (PSB, esquerda): Fernando Haddad;

  • Partido Trabalhista Brasileiro (PTB, centro-esquerda): Jair Bolsonaro.

  • Democratas (DEM, centro-direita): neutro;

  • Solidariedade (SD, centro-esquerda): neutro;

  • Partido Social Democrático (PSD, centro): neutro;

  • Partido Popular Socialista (PPS, centro-esquerda): neutro

Outras fontes • O Globo, Estadão

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