Governo sírio avança com ofensiva em Idlib

Governo sírio avança com ofensiva em Idlib
De  João Paulo Godinho
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Assad quer reconquistar a província da mão dos rebeldes e conta com o apoio da Rússia.

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A ofensiva do governo sírio para retomar a província de Idlib das mãos dos rebeldes começou esta semana com o apoio das tropas russas.

Todavia, o preço a pagar tem sido muito alto. Demasiados mortos e muitas pessoas forçadas a fugir de casa. A Comissão Independente Internacional de Inquérito sobre a Síria já veio denunciar a escalada do conflito, a maior desde o verão passado.

“A nossa opinião é a de que todas as partes envolvidas no conflito na Síria foram culpadas de graves violações dos direitos humanos, crimes de guerra, etc. Por isso, não é que estejamos a ser brandos com algum lado em especial. Na verdade, estamos chocados com o facto de que todas as partes ignoraram as salvaguardas internacionais, ignoraram a proteção de civis para obter ganhos políticos ou ganhos militares nesta guerra que está a acontecer na Síria”, afirma Hanny Megally, membro da Comissão.

A área agora alvo de ataques tem estado sob um cessar-fogo supervisionado pela Rússia e pela Turquia. Os dois países criaram uma zona desmilitarizada, enquanto o noroeste da Síria permanece sob a influência de Ancara. No entanto, a paciência de Moscovo está a esgotar-se. A Rússia acusa a Turquia de não atacar de forma eficiente o jihadismo.

Entretanto, e apesar das tensões entre os seus parceiros políticos internacionais, o governo sírio recuperou o controlo da cidade de Qalaat al-Madiq, no noroeste do país, capturando também alguns dos moradores na quinta-feira, enquanto entrava no maior território rebelde remanescente sob um enorme bombardeamento.

Desta feita, é a vez do Presidente sírio, Bashar Al-Assad, querer reafirmar a sua autoridade.

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