Confrontos entre talibãs e forças pró-governo fazem mais de 50 mortos

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De  João Paulo Godinho
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Cidade de Kunduz, no norte do Afeganistão, caiu nas mãos de talibãs em 2015 e tem sido palco de inúmeros ataques nos últimos anos.

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Pelo menos 56 talibãs morreram este sábado em confronto com forças pró-governamentais afegãs, das quais se desconhece ainda o número de vítimas.

Segundo fontes oficiais, os ataques lançados pelos talibãs na cidade de Kunduz, no norte do Afeganistão, ainda decorrem em alguns bairros.

Comandos da polícia, do exército e das forças especiais foram mobilizados para travar a ofensiva. Pouco depois do início dos confrontos, também os ministros da Defesa e do Interior afegãos, bem como o comandante da coligação internacional, o general Austin Scott Miller, chegaram à província de Kunduz.

Rohulahh Ahmadzai, porta-voz do Ministério da Defesa, explicou à comunicação social que os talibãs estão agora "localizados em duas áreas: um hospital e uma área residencial, onde usam casas civis como escudo". Por isso, a fim de evitar a morte de civis, não é possível às forças de segurança avançar com força total".

A cidade de Kunduz caiu nas mãos dos talibãs em 2015 e, desde então, foi várias vezes atacada.

Estes ataques surgem numa altura em que prosseguem negociações em Doha, no Qatar, entre os talibãs e o enviado dos Estados Unidos da América para o processo de paz no Afeganistão.

A retirada das forças internacionais do território afegão permanece, aparentemente, como o elemento decisivo no caminho para uma solução pacífica.

Outras fontes • EFE / Lusa

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