Arménia considera cenário de um cessar-fogo negociado internacionalmente. Azerbaijão coloca como condição a "desocupação" de Nagorno-Karabakh.
O regresso dos combates à região do Nagorno-Karabakh tem gerado amplos receios de um conflito regional. Após sucessivos apelos internacionais, a Arménia dá agora um passo no sentido do apaziguamento.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros arménio publicou um comunicado a abrir a porta a um cessar-fogo no âmbito do diálogo com o Grupo de Minsk e com base nos acordos de 1994-95.
Do lado do Azerbaijão, só há uma solução para o território do Nagorno-Karabakh, controlado por forças militares arménias.
"Se a Arménia quiser terminar com a escalada da situação, tem a bola do seu lado: tem de acabar com a ocupação daquele território. Já chega", declarou Hikmet Hajiyev, Conselheiro dos Assuntos Externos da Presidência do Azerbaijão.
França, Estados Unidos e Rússia são os países que encabeçam o chamado Grupo de Minsk, criado pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa para resolver o conflito no início da década de 90.
Ambos os lados reportam dezenas de vítimas mortais desde o reacender dos confrontos. Erevan acusa Baku de levar a cabos ataques contra Stepanakert, a capital do Nagorno-Karabakh.
Os responsáveis azeris falam numa série de ofensivas em, pelo menos, três regiões. E a Turquia continua a destacar-se no apoio à causa do Azerbaijão.