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"Ficou provado que é tudo mentira", disse Sócrates à saída do tribunal

"Ficou provado que é tudo mentira", disse Sócrates à saída do tribunal
Direitos de autor AP Photo
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De  Ricardo Figueira
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O ex-primeiro-ministro português vai a julgamento, mas fica livre do crime de corrupção.

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José Sócrates vai a julgamento por branqueamento de capitais e falsificação de documentos e arrisca 10 anos de prisão, mas o ex-primeiro-ministro português fica livre da acusação mais pesada, a de corrupção. Na audiência desta sexta-feira, no âmbito da chamada "Operação Marquês", o juiz Ivo Rosa deitou por terra várias teses do Ministério Público e decidiu não pronunciar Sócrates e o alegado cúmplice Carlos Santos Silva por vários crimes de que eram acusados.

Para o ex-chefe de governo, esta decisão demonstra que as acusações de que é alvo e o levaram a ficar em prisão preventiva são falsas: "Todas as grandes mentiras contadas aos portugueses durante sete anos, razão pela qual me prenderam e difamaram, são falsas. Isso foi hoje aqui provado. O juiz percorreu com detalhe todas as acusações, incluindo a suposta fortuna escondida: Isso é falso", disse o ex-governante aos jornalistas à saída do tribunal.

Todas as grandes mentiras contadas aos portugueses durante sete anos, razão pela qual me prenderam e difamaram, são falsas.
José Sócrates
Ex-primeiro-ministro português

No entanto, a decisão não inocenta completamente o ex-primeiro-ministro. No que toca à corrupção passiva, o juiz diz que, mesmo sem demonstração de ato concreto, haveria matéria para levar Sócrates e Santos Silva a julgamento, mas os crimes prescreveram. José Sócrates foi líder do Partido Socialista e primeiro-ministro de Portugal entre 2005 e 2011.

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