Migrantes na fronteira bielorrussa já têm teto para dormir

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Direitos de autor Leonid Shcheglov/BelTA
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De  Bruno Sousa
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Alexander Lukashenko admite que as tropas bielorrussas podem ter ajudado os migrantes a chegar à Europa

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O acampamento improvisado na fronteira entre Bielorrússia e Polónia está vazio. Os milhares de migrantes que aí permaneciam impedidos de entrar em território da União Europeia foram transferidos pelas autoridades bielorrussas para um centro de acolhimento instalado num armazém a algumas centenas de metros da fronteira.

Nestas instalações provisórias têm direito a um teto para se abrigarem das temperaturas negativas, refeições quentes e assistência médica. Já o seu futuro além desta nova morada de curta duração permanece incerto.

Minsk já repatriou algumas centenas de pessoas para o Iraque mas o sonho de chegar à Europa não esmorece entre os migrantes.

Alexander Lukashenko admitiu esta sexta-feira, em entrevista à BBC, que "era possível que as tropas bielorrussas tivessem ajudado os migrantes a chegar à Europa", porque "têm um coração" e de qualquer forma, o destino final "não era a Bielorrússia", mas negou que os tivesse convidado a usar o país como ponto de passagem.

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