Ucrânia sob fogo russo: um morto e infraestruturas danificadas

Homem dentro de uma cratera junto a camiões destruídos, após bombardeamento russo em Rozumivka, perto de Zaporíjia, Ucrânia
Homem dentro de uma cratera junto a camiões destruídos, após bombardeamento russo em Rozumivka, perto de Zaporíjia, Ucrânia Direitos de autor Andriy Andriyenko/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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Moscovo intensificou os ataques ao território ucraniano durante a noite. Ultranacionalistas russos preocupados com grupo Wagner, à medida que a contraofensiva de Kiev avança.

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A Rússia lançou um ataque sobre várias regiões ucranianas durante a madrugada de terça-feira. De acordo com as autoridades de Kherson, uma pessoa morreu esta manhã, na região, vítima dos bombardeamentos.

De acordo com o gabinete do presidente Volodymyr Zelenskyy, também a região de Kiev foi alvo de várias vagas de ataques de drones, tendo o alerta aéreo durado mais de quatro horas. 

A Ucrânia diz ter intercetado, através dos sistemas de defesa aérea, 32 dos 35 drones Shahed, de origem iraniana, que visavam sobretudo a capital. 

Algumas casas e vários edifícios comerciais e administrativos ficaram danificados, nâo havendo registo de vítimas.

Em Lviv, o presdente da câmara, Andriy Sadovyi, afirmou que uma "infraestrutura crítica" não especificada "foi atacada por drones russos", tendo sofrido "danos ligeiros", durante a "noite ligeiramente atribulada".

"Penso que podemos reparar tudo rapidamente", concluiu o autarca da cidade a cerca de 70 quilómetros da fronteira com a Polónia, país membro da NATO.

Também o Ministério da Energia informou registou danos nas linhas de eletricidade, resultantes dos detritos provenientes da queda dos drones, não só na região de Kiev, como também na região de Mykolaiv, no sul, cortando a eletricidade a centenas de habitantes.

Ultranacionalistas russos preocupados com grupo Wagner

O líder do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, está envolvido em "mais um esforço deliberado para minar a autoridade das autoridades militares oficiais" na Rússia, escreve o Ministério da Defesa do Reino Unido na sua última atualização de informações.

Esta segunda-feira, afirma ainda o ministério britânico, "Prigozhin disse que estava à espera de uma resposta do Ministério da Defesa russo relativamente a um 'contrato' da sua autoria que tinha entregue ao ministério três dias antes".

As declarações do líder dos mercenários russos surgem na sequência do ultimato feito por Moscovo para que o grupo Wagner e outras "formações voluntárias" assinem contratos com o Mistério da Defesa russo, até 01 de julho de 2023.

Segundo relata o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), "algumas figuras ultranacionalistas russas receiam que os esforços do Ministério da Defesa russo para formalizar as formações de voluntários provoquem mudanças de comando e diminuam a eficácia do combate.

A pressão de Kiev, relata ainda o ISW, está a levar os mercenários do grupo Wagner a tentar recrutar mais combatentes

O perfil pretendido visa homens entre os 21 e os 35 anos, com "experiência em jogos", sem necessidade de experiência militar.

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