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Tropas israelitas entram no sobrelotado hospital al-Shifa, o maior de Gaza

Horizonte de Gaza
Horizonte de Gaza Direitos de autor Leo Correa/AP
Direitos de autor Leo Correa/AP
De  Teresa Bizarro com agências
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Tropas israelitas dizem que o Hamas instalou um centro de comando no hopital e que o assalto ao edifício faz parte de uma operação "precisa e seletiva"

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Uma operação "precisa e selectiva" contra o Hamas. É desta forma que as Forças de Defesa Israelitas justificam a entrada no Hospital al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, que estava já sitiado desde sábado.

Não há ainda imagens da operação, mas há notícia de que tanques e outros veículos militares passaram os muros do hospital e as tropas de Israel entraram numa das alas do edifício.

Telavive acusa o Hamas de ter montado um centro de comando dentro do hospital. Uma informação sempre desmentida pelos trabalhadores no local e pelo Hamas, mas que é validada por Washington.

"Posso confirmar que temos informações de que o Hamas e a Jihad Islâmica Palestiniana utilizaram alguns hospitais na Faixa de Gaza, incluindo o al-Shifa, e túneis por baixo deles para se esconderem e apoiarem as suas operações militares e para fazerem reféns," declarou John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA.

Durante o dia, o Ministério palestiniano da Saúde, liderado pelo Hamas, tinha pedido um cessar-fogo para transferir mais de 30 bebés prematuros que não dispunham de incubadoras funcionais.

No sábado esgotaram-se as reservas de combustível do hospital e, sem energia muitos tornou-se impossível garantir o apoio aos pacientes em estado crítico.

No resto da Faixa de Gaza, a situação não é muito differente. NAs contas da ONU, 22 dos 36 hspitais não estão a funcionar e os que permanecem abertos não têm material suficiente para realizar cirurgias críticas e deixaram de ser lugares seguros.

"Ouvir o som de um bombardeamento e depois dei por mim no hospital. Estas são as zonas seguras de que falam. Não há nenhuma zona segura em Gaza, nem um mercado, nem um parque, nem uma escola, nem um hospital," desabafa Raed Baker, um palestiniano que estava abrigado no campo de refugiados de Beach.

O Hamas acusa Israel de cometer mais um "crime de guerra" ao invadir o hospital al-Shifa. De acordo com movimento islamita, a guerra em território palestiniano já fez mais de 11 mil mortos - dois terços são mulheres e crianças.

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