Finlândia deixa apenas um posto fronteiriço aberto com a Rússia

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O Kremlin lamentou a decisão da Finlândia de encerrar os postos de controlo e rejeitou as alegações das autoridades finlandesas de que a Rússia encorajou o afluxo de migrantes à fronteira para punir a Finlândia por ter aderido à NATO.

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A Finlândia vai encerrar três dos últimos quatro postos fronteiriços abertos com a Rússia, por suspeitar que Moscovo está a orquestrar uma crise migratória, anunciou o primeiro-ministro finlandês na quarta-feira.

"O Governo decidiu hoje encerrar mais postos de fronteira. Apenas o posto de Raja-Jooseppi permanecerá aberto", declarou Petteri Orpo numa conferência de imprensa.

Na quarta-feira, os guardas fronteiriços e os soldados começaram a erguer barreiras, incluindo obstáculos de betão cobertos com arame farpado, nos pontos de passagem da longa fronteira do país nórdico com a Rússia, para controlar melhor o fluxo de migrantes sem documentos, segundo as autoridades.

Em novembro, chegaram à Finlândia cerca de 600 migrantes sem vistos e documentação adequada, na sua maioria provenientes do Médio Oriente e de África, um número avultado quando comparado com as dezenas de migrantes em situação irregular registados em setembro e outubro. As chegadas incluem residentes do Afeganistão, Iraque, Síria, Iémen, Quénia, Marrocos e Somália, segundo as autoridades fronteiriças.

"Precisamos de fazer isto para manter a ordem (nos pontos de passagem) e garantir a segurança do tráfego fronteiriço legal", disse Tomi Tirkkonen, vice-comandante do distrito da guarda fronteiriça de Kainuu, no leste da Finlândia, à The Associated Press.

O Kremlin lamentou a decisão da Finlândia de encerrar os postos de controlo e rejeitou as alegações das autoridades finlandesas de que a Rússia encorajou o afluxo de migrantes à fronteira para punir a Finlândia por ter aderido à NATO.

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