Parlamento turco aprova adesão da Suécia à NATO

Recep Tayyip Erdoğan
Recep Tayyip Erdoğan Direitos de autor Mindaugas Kulbis/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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A Hungria é agora o único aliado da Aliança Atlântica que não ratificou a entrada dos suecos.

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A Turquia adiou a adesão da Suécia durante mais de um ano, acusando o país de ser demasiado permissivo em relação a grupos que Ancara considera como ameaças à segurança. Ao mesmo tempo, tentou  obter concessões de Estocolmo, incluindo uma posição mais dura em relação aos militantes curdos e aos membros de uma rede que Ancara acusa de um golpe de Estado falhado em 2016. 

O governo turco também ficou irritado com uma série de manifestações de apoiantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, ilegalizado na Suécia, e com os protestos depois da queima do Alcorão em Estocolmo que agitaram os países muçulmanos.

Esta terça-feira, os legisladores ratificaram o protocolo de adesão com 287 votos a favor, 55 contra e quatro abstenções.

Cooperação bilateral

Para conseguir a luz verde da Turquia, a Suécia comprometeu-se a aprofundar a cooperação bilateral em matéria de luta contra o terrorismo e a apoiar a ambição da Turquia de reativar a sua candidatura à UE.

No mês passado, o Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Burak Akcapar, defendeu a adesão da Suécia, citando as medidas adotadas pelo país para satisfazer as exigências turcas, incluindo o levantamento das restrições às vendas da indústria da defesa e a alteração da legislação antiterrorista.

"Hoje estamos mais perto de nos tornarmos um membro de pleno direito da NATO", escreveu o primeiro-ministro sueco Ulf Kristersson na plataforma X. O embaixador dos Estados Unidos na Turquia, Jeff Flake, também saudou a decisão do parlamento turco, considerando-a uma "grande medida" para a Suécia, a Turquia e a NATO.

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