Entre as vítimas mortais estão 14 jordanos e cinco iranianos. Peregrinos cumpriram os rituais debaixo de 48 graus Celsius. Insolações causadas pelas temperaturas extremas fizeram ainda com que cerca de 2.700 pessoas ficassem doentes.
Pelo menos 19 muçulmanos morreram e cerca de 2.700 ficaram doentes devido a insolações causadas pelo calor extremo durante a peregrinação do Hajj em Meca, na Arábia Saudita.
Entre as vítimas mortais estão 14 jordanos e cinco iranianos. Outros 17 cidadãos da Jordânia estão desaparecidos, informa o Ministério dos Negócios Estrangeiros do país em comunicado.
Mais de 1,8 milhões de muçulmanos estavam a completar a sua peregrinação de cinco dias quando as temperaturas chegaram aos 48 graus Celsius, de acordo com o Centro Nacional Saudita de Meteorologia.
Os peregrinos aproveitaram as primeiras horas da manhã de segunda-feira para realizar o segundo dia do apedrejamento simbólico do demónio, um dos rituais integrados nas celebrações religiosas.
O apedrejamento dos pilares que representam o demónio tem lugar em Mina, uma planície desértica nos arredores da cidade de Meca. Para esta terça-feira está prevista uma terceira lapidação.
A peregrinação Hajj, um dos maiores encontros religiosos do mundo, é um dos cinco pilares do Islão. Todos os muçulmanos devem fazer o Hajj de cinco dias pelo menos uma vez na vida, se tiverem condições físicas e financeiras para tal.
Durante o Hajj do ano passado, pelo menos 240 pessoas - muitas das quais oriundas da Indonésia - morreram, de acordo com os números anunciados por vários países, que também não especificaram as causas das mortes.
Em 2023, foram registadas mais de 10 mil doenças relacionadas com o calor, 10% das quais por insolação, disse um funcionário saudita à AFP esta semana.