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Líderes mundiais condenam atentado contra Donald Trump

Donald Trump sobrevive a um atentado
Donald Trump sobrevive a um atentado Direitos de autor  Gene J. Puskar/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De Manuel Ribeiro  & euronews com AP
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As reações dos líderes mundiais têm sido muitas, com muitos a lamentarem o ataque e a afirmarem que a violência não tem lugar na política.

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Vários líderes mundiais já manifestaram preocupação com a tentativa de assassinato do antigo Presidente dos EUA, Donald Trump, que aconteceu no sábado, ao fim do dia, num comício na Pensilvânia, e que causou a morte de um participante e feriu gravemente outros dois.

Os oficiais de campanha de Trump disseram que o candidato republicano está "bem" depois de ter sido retirado do palco, embora o tiro tenha perfurado a parte superior da sua orelha direita. Donald Trump já regressou à Trump Tower, em Nova Iorque, onde foi montado um forte dispositivo de segurança.

Os serviços secretos mataram o suspeito, que atacou a partir de uma posição elevada no exterior do local do comício. As motivações da tentativa de assassinato estão ainda a ser investigadas.

Ao longo da manhã de domingo, vários líderes mundiais expressaram, na rede social X, preocupação com o atentado e desejaram rápida recuperação ao ex-presidente dos EUA.

O candidato presidencial republicano, o ex-presidente Donald Trump, é coberto por agentes dos Serviços Secretos dos EUA num comício de campanha, sábado, 13 de julho de 2024
O candidato presidencial republicano, o ex-presidente Donald Trump, é coberto por agentes dos Serviços Secretos dos EUA num comício de campanha, sábado, 13 de julho de 2024 Evan Vucci/Copyright 2024 The AP. All rights reserved

Joe Biden condena ataque

Joe Biden foi o primeiro a reagir publicamente ao condenar a violência política. "Não há lugar na América para este tipo de violência. É doentio", afirmou. Biden falou com Trump, mas a Casa Branca não disse sobre o que os dois conversaram. O presidente cancelou a sua campanha, regressando a Washington.

"A violência política não tem lugar numa democracia"

A Presidente da Comissão Europeia, escreveu na rede social X que está "profundamente chocada com o tiroteio que ocorreu durante o comício eleitoral do antigo presidente Trump. Desejo a Donald Trump uma rápida recuperação e apresento as minhas condolências à família da vítima inocente. A violência política não tem lugar numa democracia", escreveu Ursula von der Leyen.

"É um drama para as nossas democracias"

O presidente da França, Emmanuel Macron publicou uma mensagem a desejar rápida recuperação a Trump.

"Os meus pensamentos estão com o Presidente Donald Trump, vítima de uma tentativa de assassinato. Envio-lhe os meus votos de uma rápida recuperação. Morreu um espetador, há vários feridos. É um drama para as nossas democracias. A França partilha o choque e a indignação do povo americano.

Keir Starmer, recém-eleito primeiro-ministro do Reino Unido mostrou-se chocado com o sucedido e acrescentou que "a violência política, sob qualquer forma, não tem lugar nas nossas sociedades e os meus pensamentos estão com todas as vítimas deste ataque".

Nos Países Baixos, o líder do Partido da Liberdade, de extrema-direita, culpou a "retórica de ódio" dos políticos de esquerda, disse Geert Wilders.

Enquanto, o chanceler alemão, Olaf Scholz, descreveu o ataque como "desprezível". "O ataque ao candidato à presidência dos EUA Donald Trump é desprezível. Desejo-lhe uma rápida recuperação. Os meus pensamentos estão também com todos aqueles que foram afetados pelo ataque. Estes atos de violência ameaçam a democracia", escreveu.

"A violência política é intolerável"

O primeiro-ministro de Portugal, reforçou a retórica expressa por Biden e outros líderes europeus ao sublinhar que a violência política é "intolerável", disse Luís Montenegro:

O presidente do Governo de Espanha, Pedro Sanchez, seguiu a mesma linha dos outros líderes e condenou o ataque ao ex-presidente.

"Quero transmitir a minha mais firme condenação do ataque sofrido por Donald Trump durante um comício na Pensilvânia. A violência e o ódio não têm lugar numa democracia", disse Sanchez, acrescentado as "sinceras condolências para a família" de um dos apoiantes de Trump que foi morto durante o ataque.

De Itália, a primeira-ministra Giorgia Meloni enviou "solidariedade" e os "votos de rápidas melhoras, com a esperança de que nos próximos meses de campanha eleitoral o diálogo e a responsabilidade prevaleçam sobre o ódio e a violência", escreveu.

Robert Fico, que sobreviveu a um atentado em maio, foi crítico ao escrever que "os oponentes políticos de Donald Trump tentam silenciá-lo e, quando não conseguem, enfurecem o público a tal ponto que um pobre coitado pega numa arma. E agora vamos ver falar sobre a necessidade de reconciliação, apaziguamento e perdão...", escreveu o primeiro-ministro eslovaco, no Facebook.

O presidente da Ucrânia afirmou que "a violência nunca deve prevalecer". Volodymyr Zelenskyy mostrou alívio por saber que Donald Trump está bem e deseja-lhe "rápida recuperação".

"Tal violência não tem justificação e não tem lugar em nenhum lugar do mundo. A violência nunca deve prevalecer. Sinto-me aliviado por saber que Donald Trump está agora em segurança e desejo-lhe uma rápida recuperação. As minhas condolências vão para os entes queridos da vítima deste ataque, um participante no comício", escreveu.

"A essência e o objetivo das nossas democracias é podermos expressar as nossas opiniões"

Do outro lado do mundo, o presidente da China "expressou a sua simpatia e solidariedade para com o antigo presidente dos EUA, Donald Trump, após o tiroteio no comício na Pensilvânia", diz uma nota divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, condenou a tentativa de assassinato como um ataque indesculpável aos valores democráticos partilhados pelos Estados Unidos e pela Austrália.

"Na Austrália, tal como nos Estados Unidos, a essência e o objetivo das nossas democracias é podermos expressar as nossas opiniões, debater os nossos desacordos e resolver as nossas diferenças pacificamente", disse Albanese aos jornalistas no Parlamento australiano.

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