Saatchi Gallery aposta em duas exposições de inverno

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De  Damon Embling
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Até janeiro, a galeria de Londres apresenta os trabalhos de uma dupla de artistas que marcou a arte contemporânea e uma exposição da artista britânica Deborah Duffin.

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Boundless é uma retrospetiva que destaca o trabalho de Christo e Jeanne-Claude, companheiros de vida e parceiros artísticos. A dupla fez história com os seus grandiosos projetos qye embrulharam objetos naturais, monumentos e edifícios, incluindo o Reichstag.

A arte da embalagem

Matthias Coddenberg, da Fundação Christo e Jeanne-Claude, recorda: "O próprio Christo não sabia dizer o que o tinha levado a dedicar-se às embalagens. A certa altura, dedicou-se a pequenos objetos, depois a escala começou a aumentar. Mais tarde, deixou o espaço das galerias e dos museus e começou a realizar projetos na natureza e na cidade".

Em 2021, o Arco do Triunfo de Paris, com 50 metros de comprimento, foi coberto em memória do artista. Christo e Jeanne-Claude sonharam com o projeto desde a década de 1960, mas não conseguiram concretizar o projeto em vida.

A inauguração do monumento foi testemunhada pelo fotógrafo da dupla, Wolfgang Foltz. "Claro que gostaria que eles próprios pudessem ter estado presentes no dia da inauguração. Tenho a certeza de que ficariam muito agradecidos".

A atividade artística dos mestres continua viva. A galeria apresenta uma maquete de outro projeto que poderá ver a luz do dia fora do espaço do museu. "Atrás de mim, vê-se a Mastaba (estrutura funerária ). A ideia surgiu na década de 1970. É uma grande pirâmide construída com pilhas de depósitos de petróleo. Christo sonhava que fosse maior do que as pirâmides de Gizé", diz Lily Waterton, Diretora Sénior da Galeria Saathcahyu.

"If Not Now, When?"

Na outra exposição de inverno da galeria, obras de 29 escultoras exploram o tempo e as suas experiências como mulheres e como artistas. A exposição "If Not Now, When? explora o tema do tempo, particularmente sob o ângulo das alterações climáticas e da conservação dos recursos naturais. A curadora Anna Frances Douglas faz uma breve visita guiada, centrando-se numa instalação da artista britânica Deborah Duffin. "Ela está particularmente focada nos componentes elétricos. Os recursos que estão a ser extraídos em todo o mundo para produzir os nossos aparelhos informáticos são, de facto, incompreensíveis. Chama a atenção, com a leveza do seu trabalho, para a fragilidade destes recursos".

As exposições podem ser vistas em Londres, até 22 de janeiro.

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