Scholz e von der Leyen defendem grandes reformas na UE

Chanceler da Alemanha num discurso em Praga
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De  Sandor ZsirosIsabel Marques da Silva
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Scholz e von der Leyen defendem grandes reformas na UE devido as crises de energia e de segurança causadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia.

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Uma União Europeia com mais de 30 membros e a decidir muitas vezes por maioria em vez de total unanimidade, nomeadamente em política externa.

A proposta do chanceler da Alemanha foi detalhada num discurso em Praga, na Chéquia, na qual Olaf Scholz explicou que a invasão da Ucrânia pela Rússia tornou mais urgente fazer reformas profundas, e enumerou os países do leste que devem entrar o mais cedo possível.

"Defendo a expansão da União Europeia para incluir os Estados dos Balcãs Ocidentais, Ucrânia, Moldávia e, no futuro, também a Geórgia".

Há anos a fazerem reformas, os estados- membros Croácia, Roménia e Bulgária devem integrar o chamado espaço Schengen de livre circulação, defende o chanceler.

Um sistema de defesa aérea comum e outra ideia para reforçar a segurança: "Um tal sistema de defesa aérea europeu não seria apenas mais barato e mais eficaz do que quando cada Estado-membro constrói o seu próprio sistema antiaéreo, mais caro e altamente complexo. Seria também um benefício para a segurança da Europa e um excelente exemplo do que queremos dizer quando falamos do reforço do pilar europeu na NATO", disse.

Reformas acompanham planos de emergência energética

A presidente da Comissão Europeia, também instou a Europa a enfrentar os desafios colocados pelos adversários geopolíticos Rússia e China.

Ursyula von der Leyen disse que a prioridade é acabar com a dependência dos combustíveis fósseis russos e reformar o mercado da eletricidade.

"Foi desenvolvido para circunstâncias completamente diferentes. E com objetivos completamente diferentes. Já não se adequa às necessidades atuais. E é por isso que nós, a Comissão, estamos agora a trabalhar numa intervenção de emergência e numa reforma estrutural no que respeita ao mercado da electricidade", afirmou num um discurso no Fórum Estratégico de Bled, na Eslovénia.

O Conselho Europeu anunciou a realização de uma reunião extraordinária dos ministros da energia dos 27 países, no final da próxima semana, para analisar a crise energética que tem um enorme impacto econômico e social.

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