Partido Irmãos de Itália pertence ao grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus (ECR) e almeja uma aliança com o Partido Popular Europeu (PPE).
O partido de direita radical da primeira-ministra Giorgia Meloni, Irmãos de Itália, lidera as intenções de voto em Itália para as eleições europeias de junho, de acordo com a supersondagem da Euronews feita no final de abril, enquanto a segunda força política é o Partido Democrático, de centro-esquerda, seguido pelo Movimento 5 Estrelas.
O Irmãos de Itália mantém-se firme nos 26,7%, tal como no final de março. No entanto, de acordo com os resultados globais das sondagens, o centro e a esquerda populista estão também numa boa fase.
O Partido Democrático e o Movimento 5 Estrelas estão ambos a crescer ligeiramente em comparação com o mês anterior.
A Liga e o Forza Italia estão ligeiramente acima dos 8% das intenções de voto. Estes dois partidos são os outros componentes do bloco conservador e nacionalista italiano. A Liga de Matteo Salvini pertence ao grupo de extrema-direita Identidade e Democracia, enquanto o Forza Italia, de centro-direita, faz parte do grupo do Partido Popular Europeu, liderado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros e antigo presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani.
Giorgia Meloni concorre diretamente às eleições europeias pelo seu partido. Procura uma elevada afluência às urnas, que lhe permita obter o maior número possível de lugares no Parlamento Europeu e influenciar a formação das futuras coligações.
O partido da primeira-ministra italiana pertence ao grupo dos Conservadores e Reformadores Europeus (ECR) e tem como objetivo a criação de uma grande coligação de centro-direita, entre o Partido Popular Europeu e o grupo ECR, como desejado pela presidente cessante da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. No entanto, antes de jogar o grande jogo europeu, Giorgia Meloni terá de enfrentar dois desafios no seu próprio país. O principal é o rival Matteo Salvini, um parceiro sólido de Marine Le Pen no Parlamento Europeu, no grupo Identidade e Democracia.
O segundo desafio é a vaga de esquerda. Se o Partido Democrático, membro do grupo dos Socialistas e Democratas, encontrar uma aliança com os rivais do Movimento 5 Estrelas, liderado pelo antigo primeiro-ministro Giuseppe Conte, a esquerda e o centro-esquerda poderiam formar um bloco sólido no fragmentado e conflituoso espetro político italiano.