Evento acontece de dois em dois anos e atrai mais de dois mil expositores de 61 países.
Desde drones a veículos blindados, passando por vários sistemas de artilharia, a maior exposição mundial de defesa e armamento abriu esta segunda-feira em Paris, apresentando a mais recente tecnologia militar.
A Eurosatory realiza-se de dois em dois anos e atrai mais de dois mil expositores de 62 países.
A Comissão Europeia, que é relativamente nova no evento, tem vindo a reforçar a sua estratégia no setor da defesa desde a guerra na Ucrânia.
"A guerra na Ucrânia permitiu que a União Europeia e a Comissão Europeia se envolvessem um pouco mais nas questões de defesa, nomeadamente de defesa e armamento.", nota Léo Péria-Péigné, especialista em armamento do Instituto Francês de Relações Internacionais.
"A sua presença [da Comissão] neste salão é hoje mais legítima do que há dois anos. Estão dispostos a investir mais para poderem ter mais peso no futuro", complementa.
A edição deste ano foi afetada pelos conflitos bélicos em curso. Pela primeira vez, Israel foi impedido de participar na exposição internacional de defesa devido à sua ofensiva em Gaza.
Um tribunal francês decidiu que os organizadores do evento devem proibir qualquer pessoa que trabalhe para empresas israelitas ou as represente de marcar presença no evento.
A Rússia também está ausente devido à invasão em grande escala da Ucrânia, e o mesmo acontece com a Bielorrússia, por ter prestado auxílio à campanha militar do Kremlin.