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G7 concorda com empréstimo à Ucrânia de ativos russos

Membros do G7 no primeiro dia da cimeira, no dia 13 de junho 2024.
Membros do G7 no primeiro dia da cimeira, no dia 13 de junho 2024. Direitos de autor Alex Brandon/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Alex Brandon/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De  Euronews
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A Guerra na Ucrânia e o apoio financeiro para a recuperação e reconstrução do país foi um dos temas discutidos ao início da tarde de quinta-feira.

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A cimeira do G7, grupo de países mais ricos do mundo, começou na quinta-feira, em Itália, e a Guerra na Ucrânia foi um dos temas principais do dia.

A utilização dos lucros dos ativos congelados russos como fundo de apoio à Ucrânia foi um dos temas em cima da mesa e os líderes concordaram em utlizá-los num empréstimo de 46 mil milhões de euros.

Os pormenores do acordo ainda estão a ser finalizados, mas a previsão é que Kiev receba os fundos antes do final do ano.

Giorgia Meloni, anfitriã do encontro, lembrou na cerimónia de abertura que "o G7 não é uma fortaleza fechada em si mesma, que tem de se defender de alguém, mas sim uma oferta ao mundo de valores que podem ser partilhados."

Como é que o dinheiro pode ser utilizado?

A última avaliação do Banco Mundial sobre a Ucrânia, publicada em fevereiro, estima que o valor necessário para a reconstrução e recuperação do país seja superior a 450 mil milhões de euros, nos próximos 10 anos.

O Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, afirmou que o objetivo é "fornecer os recursos necessários à Ucrânia para a sua energia económica e outras necessidades, de modo a que seja capaz de ter a resiliência necessária para resistir à agressão contínua da Rússia".

Contudo, os EUA já afirmaram que não vão enviar tropas diretamente para a defesa da Ucrânia por receio de um conflito direto e, potencialmente nuclear, com a Rússia.

Dar ou não dar os ativos congelados à Ucrânia : a questão que dividiu opiniões

Os EUA e os seus aliados congelaram imediatamente todos os ativos do banco central russo a que tinham acesso quando Moscovo invadiu a Ucrânia em 2022. E durante mais de um ano, membros de vários países debateram a legalidade de confiscar o dinheiro e enviá-lo para a Ucrânia.

Os ativos estão imobilizados e não podem ser acedidos por Moscovo - mas continuam a pertencer à Rússia, apesar de os líderes políticos terem tomado a decisão de movimentarem esse valor, os pormenores técnicos e jurídicos do acordo ainda têm de ser resolvidos.

Se os ativos russos forem descongelados no futuro, os lucros execionais deixarão de estar disponíveis para reembolsar o empréstimo, o que implicará a necessidade de um acordo de partilha de encargos com outros países.

Max Bergmann, diretor do Programa Europa, Rússia e Eurásia do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, disse na semana passada que havia preocupações entre os ministros das finanças europeus que os seus países "fiquem pendurados se a Ucrânia não cumprir."

Além da guerra na Ucrânia e no Médio Oriente, fazem parte dos temas discutidos as alterações climáticas e impacto em África; Migrações; Indo-Pacífico e segurança económica, bem como a inteligência artificial e energia.

De relembrar que à "mesa dos grandes", neste primeiro dia de Cimeira, estiveram Charles Michel (presidente do Conselho Europeu), Olaf Scholz (chanceler alemão), Justin Trudeau (primeiro-ministro do Canadá), Emmanuel Macron (presidente francês), Giorgia Meloni (primeira-ministra italiana), Joe Biden (presidente dos EUA), Fumio Kishida (primeiro-ministro japonês), Rishi Sunak (primeiro-ministro britânico e, finalmente, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.

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