Três dias depois de Hiroshima, era Nagasaki que, em 1945, era atingida por uma bomba nuclear lançada pelos Estados Unidos. Os japoneses assinalaram hoje a data numa cerimónia que ficou marcada pela ausência do embaixador norte-americano, em resposta à recusa do presidente da câmara, Shiro Suzuki, em convidar representantes de Israel.
À semelhança do que já tinha acontecido com as cerimónias relativas a Hiroshima, também aqui foram feitos apelos à desnuclearização do armamento. Na sua declaração de paz, Suzuki mencionou o período de incerteza e a “situação crítica” que o mundo enfrenta na sequência da invasão russa da Ucrânia e dos conflitos no Médio Oriente.
Foi realizado um minuto de silêncio em memória das vítimas, numa cerimónia que contou também com a presença do primeiro-ministro Fumiko Kishida.
A bomba atómica, lançada pelos Estados Unidos sobre Nagasaki a 9 de agosto de 1945, matou 70.000 pessoas, três dias depois de o primeiro bombardeamento sobre Hiroshima ter matado 140.000 e destruído quase por completo aquela cidade japonesa.