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Governo regional quer estado de emergência em Lesbos

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Direitos de autor  AP Manolis Lagoutaris
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De Ricardo Figueira
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A situação da ilha grega, sobrelotada de migrantes, não agrada nem aos refugiados nem aos locais.

A situação nas ilhas do norte do Egeu, na Grécia, em especial Lesbos, está cada vez mais difícil, tanto para os refugiados, cujo número continua a aumentar, como para os locais. Se uns se queixam das más condições em campos como o de Moria e voltaram a sair às ruas para protestar contra a situação, os outros estão igualmente descontentes e pedem que o governo acelere o processo para que os migrantes se vão embora.

Kostas Moutzouris, governador da região do Egeu do Norte, explica as prioridades: "Em primeiro lugar, os migrantes devem ser transferidos das ilhas. Segundo, as ONG devem ser verificadas e validadas. Terceiro, o hospital de Mitilene precisa de mais médicos. Só no ano passado tivemos 13 mil migrantes a pedir assistência médica. Todos os hospitais das ilhas precisam de mais pessoal".

Kostas Moutzouris pediu ao governo da Grécia que decretasse o estado de Emergência mas, segundo o porta-voz do executivo de Atenas, Stelios Petsas, acabou por ficar convencido da vontade do governo em melhorar a situação. O ministro das Migrações e Asilo, Notis Mitarakis,  prometeu dar prioridade à segurança dos cidadãos e condenou episódios de violência protagonizados por migrantes.

Mas parece continuar longe uma solução para o campo de Moria, concebido para albergar três mil pessoas e que aloja, neste momento, mais de vinte mil migrantes.

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