Juíza pró-Trump confirmada no Supremo Tribunal dos EUA

Juíza pró-Trump confirmada no Supremo Tribunal dos EUA
Direitos de autor Patrick Semansky/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Ricardo Figueira
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Mesmo se deixar a Casa Branca depois das eleições do dia 3, Donald Trump deixa um Supremo Tribunal dominado pelos conservadores.

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Amy Coney Barrett já é, oficialmente, juíza do Supremo Tribunal dos Estados Unidos. Esta magistrada conservadora, apontada por Donald Trump, tomou posse depois de confirmada pelo Senado, por uma margem muito pequena - 52 votos a favor e 48 contra.

No juramento, prometeu exercer a função "sem medo, independentemente dos partidos políticos e das suas próprias preferências e escolhas políticas".

Mas esta não deixa de ser mais uma parte da herança deixada por Donald Trump, que já nomeou três juízes para o Supremo.

Mesmo se deixar a Casa Branca depois das eleições do dia 3 de novembro, faz com que as políticas que defende fiquem bem representadas na mais alta instância jurídica dos Estados Unidos. Esta mulher de 48 anos passa a integrar o coletivo do Supremo em substituição da icónica Ruth Bader Ginsburg, que morreu no mês passado. A predominância dos juízes conservadores é agora inegável. São seis, contra apenas três considerados progressistas. Barrett é conhecida pelas posições contra o aborto e contra o sistema de saúde criado pelo antecessor de Trump, Barack Obama, que Joe Biden quer ressuscitar se for eleito.

Campanha oficial da Casa Branca que mostra a tomada de posse de Amy Coney Barrett, criticada por falta de isenção política em altura pré-eleitoral.
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