Euro2020: Dinamarca e Itália nos "quartos" à espera

Dinamarca e Itália celebnram entrada nos "quartos" do Europeu
Dinamarca e Itália celebnram entrada nos "quartos" do Europeu Direitos de autor AP/Dean Mouhtaropoulos/Frank Augstein, Pool
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De  Francisco Marques
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Oitavos-de-final do #Euro2020 abriram com goleada surpreendente e com o primeiro prolongamento a derrubar as previsões do grande favoritismo italiano

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Dinamarca e Itália são as primeiras seleções apuradas para os quartos de final do Campeonato da Europa de Futebol. Países-Baixos-Chéquia e Bélgica-Portugal dão hoje continuidade aos oitavos de final do Euro2020.

Os nórdicos são uma das grandes surpresas da prova. A equipa de Kasper Hjulmand recuperou da melhor forma do susto provocado pelo colapso em campo da estrela da equipa, Christian Eriksen, logo na primeira jornada, e só nos últimos dois jogos os campeões da Europa de 1992 marcaram oito golos.

Na derradeira jornada da primeira fase, os dinamarqueses cilindraram (4-1) a Rússia, em Copenhaga, e apuraram-se no segundo lugar do grupo B, beneficiando dos golos marcados nesse jogo. Agora, a goleada (4-0) ao País de Gales marcou o arranque dos oitavos de final.

O destaque da partida vai para o avançado Kasper Dolberg, que fechou a época de clubes no Nice e se estreou no Euro2020 jogando a última meia hora do duelo com os russos.

Um golo a meio da primeira parte e outro a abrir a segunda, permitiu a Dolberg lançar a Dinamarca para um triunfo em que muitos não apostaram.

Os nórdicos garantiram lugar nos "quartos", no jogo marcado para 3 de julho, em Bacu, no Azerbaijão. Pela frente, a Dinamarca vai ter o vencedor do duelo entre os Países Baixos e a Chéquia, que abre esta segunda ronda de duelos dos "oitavos".

Itália precisa de tempo extra

A Itália entrou nesta fase de "mata-mata" como uma das favoritas ao triunfo final, depois de fechar a fase de grupos só com vitórias e sem golos sofridos. Diante da Áustria, segunda classificada do grupo C, ganho pelos Países Baixos só com triunfos, a "squadra azurra" não conseguiu impor-se nos 90 minutos.

No prolongamento, Federico Chiesa, colega de Cristiano Ronaldo na Juventus e que tinha entrado em campo aos 84 minutos, encontrou o fundo das redes de Daniel Bachman, até ali uma das figuras do jogo.

A fechar a primeira parte do tempo extra, Matteo Passina fez o 2-0 e praticamente ditou o desfecho final favorável aos campeões do Mundo de 2006 e da Europa no já longínquo ano de 1968.

A Áustria, no entanto, não se rendeu e ainda conseguiu deixar a sua marca neste torneio, ao tornar-se na primeira seleção a marcar à Itália.

O feito pertence individualmente a Sasa Kaladzic, aposta do selecionador, o alemão Franco Foda, para o prolongamento.

O triunfo por 2-1 vale à "squadra azurra" o carimbo no passaporte para a Alemanha.

A Itália vai defrontar em Munique, na sexta-feira, 2 de julho (21h CET), o vencedor do embate deste domingo à noite (21h CET), em Sevilha, entre a Bélgica, atual líder do ranking da FIFA, e os atuais campeões da Europa, Portugal.

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