Russos continuam a homenagear Navalny apesar do risco de detenção. Mais de 400 já foram presos

Russos têm deixado flores em homenagem a Alexei Navalny
Russos têm deixado flores em homenagem a Alexei Navalny Direitos de autor Dmitri Lovetsky/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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Apesar de correrem o risco de serem detidos, os russos continuam a prestar homenagem a Alexei Navalny, o principal opositor de Vladimir Putin que morreu na semana passada. Centenas de pessoas também deixaram flores em frente às embaixadas da Rússia em Berlim e Londres.

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Os russos continuam a prestar homenagem ao líder da oposição Alexei Navalny, que morreu a semana passada na prisão onde estava detido desde dezembro, apesar de correrem o risco de serem detidos num país onde a mais pequena dissidência pode levar à intervenção policial.

Desde sexta-feira, cerca de 400 pessoas foram presas, 150 estão sujeitas a penas de prisão curtas.  

O corpo de Navalny está supostamente na morgue de Salekhard, perto do complexo da prisão Lobo Polar no Ártico russo. A família e aliados acusam as autoridades russas de esconderem o corpo e acreditam que o presidente Vladimir Putin deve ser responsabilizado pela morte.

Segundo as autoridades russas, foi realizada uma autópsia, mas foi inconclusiva e um segundo exame médico-legal será necessário.

A morte de Navalny, reconhecido como o mais proeminente crítico do Kremlin na Rússia, desencadeou homenagens em todo o mundo. No Reino Unido, foram deixadas flores perto da embaixada russa em Londres. 

Na Alemanha, várias centenas de pessoas protestaram contra o regime de Putin, em Berlim. Pouco antes da manifestação, a banda russa Pussy Riot lançou também um protesto próprio.

Membros do grupo entoaram slogans como "Putin, o assassino" em frente à embaixada. 

Navalny estava preso desde janeiro de 2021, quando regressou a Moscovo após ter recuperado na Alemanha do envenenamento por um agente nervoso, cuja responsabilidade atribuiu ao Kremlin.

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