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Vladimir Putin descreveu a incursão ucraniana em Kursk como um “fracasso”

Vladimir Putin descreveu a incursão ucraniana em Kursk como um “fracasso”
Vladimir Putin descreveu a incursão ucraniana em Kursk como um “fracasso” Direitos de autor Kirill Kazachkov/Roscongress Foundation via AP
Direitos de autor Kirill Kazachkov/Roscongress Foundation via AP
De  Euronews
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Numa sessão no Fórum Económico Oriental, o presidente russo afirmou que a Ucrânia está “a sofrer perdas muito pesadas”. Putin expressou também o seu apoio à candidata Kamala Harris na corrida à Casa Branca.

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O presidente russo, Vladimir Putin, descreveu a incursão transfronteiriça da Ucrânia em Kursk como um “fracasso”, contradizendo as informações de que os seus soldados tinham sido apanhados desprevenidos.  

No discurso proferido, na quinta-feira, na sessão plenária do Fórum Económico Oriental, na cidade russa de Vladivostok, Putin disse que “O objetivo da Ucrânia era fazer com que a Rússia transferisse tropas de uma área para outra e parasse a ofensiva em Donbass, mas não conseguiu. A Ucrânia está agora a sofrer perdas muito pesadas em termos de mão de obra e equipamento”. 

Putin indicou, ainda, que as forças armadas russas estão gradualmente a expulsar as tropas ucranianas das zonas fronteiriças e que estas estão enfraquecidas em diversas áreas-chave.  

Vladimir Putin diz apoiar Kamala Harris na corrida à Casa Branca

Entretanto, o líder russo ofereceu um apoio surpreendente a Kamala Harris nas presidenciais dos Estados Unidos de 2024, em vez de ao antigo presidente Donald Trump.  

“O nosso favorito, se é que lhe posso chamar assim, era o atual presidente, Biden, mas foi retirado da corrida. Mas ele recomendou a todos os seus apoiantes que apoiassem a Sra. Harris, por isso vamos fazer o mesmo, vamos apoiá-la. Ela ri-se de uma forma tão expressiva e contagiante que diz que está tudo bem com ela”, afirmou Putin, acrescentando que “Trump, por exemplo, impôs tantas restrições e sanções contra a Rússia, como nenhum presidente antes dele tinha feito”. 

Vladimir Putin apareceu no Fórum Económico Oriental ao lado da primeira-ministra da Malásia, Anwar Ibrahim, e do vice-presidente chinês Han Zheng, tendo admitido que preferia ter a China, o Brasil e a Índia como mediadores nas conversações de paz sobre a guerra com a Ucrânia. 

“Nunca nos recusámos a negociar, mas não com base em exigências temporárias, com base nos documentos acordados e efetivamente rubricados em Istambul”, afirmou Putin. 

O governo de Kiev já fez saber que não se envolverá em negociações diretas com a Rússia. 

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