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NATO acusa China de ser um "facilitador decisivo" da guerra da Rússia contra a Ucrânia

Cimeira da NATO
Cimeira da NATO Direitos de autor  Matt Rourke/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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Pequim negou que apoie as ações de guerra da Rússia e insiste que mantém relações comerciais normais com o seu vizinho do norte.

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Na sua mais séria repreensão à China, os aliados da NATO apelidaram o "gigante asiático" de "facilitador decisivo" da guerra da Rússia contra a Ucrânia e manifestaram preocupação com o arsenal nuclear e os recursos espaciais chineses.

Em declarações aos jornalistas, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, fez eco do severo comunicado final, adotado pelos 32 membros da NATO na sua cimeira em Washington, que deixa claro que a China está a tornar-se um foco de atenção da aliança militar.

"O apoio da China aumenta a ameaça que a Rússia representa para a segurança euro-atlântica", afirmou Stoltenberg. "Os aliados deixaram claro que a China não pode permitir o maior conflito na Europa na história recente sem afetar negativamente os seus interesses e a sua reputação.

Pequim negou que apoie as ações de guerra da Rússia e insiste em manter relações comerciais normais com o seu vizinho do norte.

Críticas ao apoio da China à Rússia e à sua indústria de defesa

No comunicado, os países membros da NATO afirmam que a China se tornou um "facilitador da guerra" através da sua "parceria sem restrições" com o Kremlin e do seu apoio em grande escala à base industrial de defesa russa.

"Apelamos à República Popular da China, enquanto membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas com a responsabilidade especial de defender os objetivos e princípios da Carta das Nações Unidas, para que cesse todo o apoio material e político ao esforço de guerra da Rússia", lê-se na declaração, que se refere à China pela abreviatura do seu nome oficial, República Popular da China.

Stoltenberg afirmou ainda que os aliados da Aliança Atlântica continuarão a apoiar a Ucrânia "no caminho irreversível para a adesão à NATO".

"O trabalho que estamos a fazer agora em conjunto garantirá que, no momento certo, a Ucrânia possa aderir sem demora. Não se trata de uma questão de "se", mas de "quando".

Governo chinês insatisfeito com os planos da NATO para alargar a sua influência

Pequim manifestou a sua insatisfação com o interesse crescente da NATO na Ásia e exigiu que a aliança se mantivesse afastada da região Ásia-Pacífico e não incitasse ao confronto.

A NATO não deve usar a China para justificar a sua inserção na Ásia-Pacífico e tentar perturbar a dinâmica regional", afirmou Lin Jian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do "gigante asiático", na terça-feira. "A China é uma força para a paz mundial, um contribuinte para o desenvolvimento global e um defensor da ordem internacional", disse.

A Austrália, a Nova Zelândia, o Japão e a Coreia do Sul enviaram os seus líderes, ou adjuntos, à cimeira da NATO em Washington, esta semana. São parceiros, e não Estados membros, da aliança.

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