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China já reagiu a decisão de União Europeia sobre tarifas nos carros elétricos

Visitantes no stand da BYD durante o Salão Automóvel da China em Pequim, sexta-feira, 26 de abril de 2024
Visitantes no stand da BYD durante o Salão Automóvel da China em Pequim, sexta-feira, 26 de abril de 2024 Direitos de autor Tatan Syuflana/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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De  Euronews
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A China já reagiu à decisão da União Europeia de aumentar as tarifas sobre os veículos elétricos. Chineses dizem que este é "um ato flagrante de protecionismo".

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A Comissão Europeia anunciou na quarta-feira a primeira decisão provisória no âmbito da investigação sobre subvenções para os carros elétricos fabricados na China.

A partir do início do próximo mês, irá impor tarifas provisórias que farão com que os fabricantes de automóveis chineses enfrentem direitos adicionais de até 38%.

Na quinta-feira, o porta-voz do Ministério do Comércio chinês, He Yadong, criticou a medida. "Não só prejudicará os direitos e interesses legítimos da indústria de veículos elétricos da China, perturbará a cooperação mutuamente benéfica entre a China e a Europa no domínio dos veículos de energia nova, como também pode distorcer a indústria automóvel mundial e as cadeias de abastecimento, incluindo as da UE", afirmou numa conferência de imprensa semanal.

"Trata-se de um ato flagrante de protecionismo", acrescentou.

Após um inquérito lançado anti-subvenções aos veículos elétricos da China, a Comissão Europeia concluiu que empresas chinesas beneficiam "de subsídios injustos, o que está a causar uma ameaça de prejuízo económico aos produtores de BEV da UE".

As tarifas adicionais variam consoante a empresa

A BYD, empresa chinesa maior fabricante de carros elétricos do mundo, teria de suportar um encargo adicional de 17,4%. A Geely, que detém a Volvo da Suécia, seria afetada com mais 20%. Para a SAIC, empresa que este ano fez parceria com a Audi para carros elétricos, o acréscimo seria de 38,1%.

O presidente da Comissão Europeia afirmou que a China tem o direito de apresentar o caso à Organização Mundial do Comércio e tomará "todas as medidas necessárias para salvaguardar os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas".

No mês passado, o presidente dos EUA, Joe Biden, impôs novas tarifas aos veículos elétricos chineses, baterias avançadas, células solares, aço, alumínio e equipamento médico.

Biden afirmou que os subsídios que o governo chinês garantem às empresas do país, faz com que estas não precisem de ter lucro, dando-lhes uma vantagem injusta no comércio global.

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