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Onda de crime organizado invade Suécia e Dinamarca

Onda de crimes realizados por gangues invade Suécia e Dinamarca
Onda de crimes realizados por gangues invade Suécia e Dinamarca Direitos de autor Henrik Hansson/AP
Direitos de autor Henrik Hansson/AP
De  Tom Carstensen com Euronews
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Nos últimos anos, Malmö, no sul da Suécia, e Copenhaga, na Dinamarca, têm enfrentado uma escalada de violência entre gangues, que se intensificou durante o verão ao ponto de a polícia de ambos os países estar agora a operar além-fronteiras.

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Quando se passeia por Malmö, tudo parece ser muito idílico. Mas, indo um pouco além da superfície, existe uma verdade menos romântica. 

A cidade sueca, bem como Copenhaga, do outro lado do estreito de Öresund, que separa a Dinamarca da Suécia, foram duramente atingidas pela violência entre gangues durante o verão. Segundo a polícia dinamarquesa, foram mortas três pessoas e registaram-se pelo menos 25 ataques ou tentativas de ataque

De acordo com Glenn Sjögren, agente da polícia de Malmö, a parte mais preocupante é a idade das pessoas que cometem os crimes.

“Estão a alugar assassinos aqui na Suécia para cometerem os crimes na Dinamarca. E são sempre jovens”, disse à Euronews, antes de explicar o porquê de serem tão jovens.  “É mais barato. E se forem apanhados, a pena não é tão longa", explicou.

No ano passado, a polícia sueca registou um aumento do número de adolescentes com menos de 18 anos que foram recrutados para cometer crimes, uma vez que não são sujeitos aos mesmos controlos policiais que os adultos e estão, muitas vezes, protegidos de processos judiciais.

Os recrutamentos acontecem muitas vezes entre membros de bairros de imigrantes socialmente desfavorecidos.

De acordo com os dados oficiais, desde abril registaram-se 25 episódios em que jovens suecos foram contratados por dinamarqueses para cometer crimes na Dinamarca.

Os ataques foram realizados com recurso com a armas de fogo, bombas e até granadas de mão.  

Segundo Karolina Sköld, que dirige um programa de sensibilização de jovens numa zona de Malmö, o contacto é feito online. “O aliciamento nas redes sociais é um fator relativamente importante para que as crianças entrem nestes ambientes”, afirmou.

A criminalidade transfronteiriça entre a Dinamarca e a Suécia levou a que a polícia da Dinamarca trabalhasse na Suécia e vice-versa.  

Há anos que a Suécia se debate com a violência dos gangues, enquanto na Dinamarca a polícia também tem assistido à violência gerada pelo mesmo fenómeno, embora em menor escala.

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